A glutamina é o principal combustível oxidativo das células epteliais, constituindo-se aminoácido oxidável e fonte energética preferencial para divisão celular enterócitos, colonócitos e linfócitos gastrointestinais.
Uma das funções mais importantes da glutamina é a transferência de nitrogênio aos tecidos. É o substrato mais importante para a síntese renal de amônia, regula a síntese hepática de glicogênio e é precursora da síntese de nucleotídeos e algumas proteínas.
A glutamina plasmática no paciente crítico sofre decréscimo de 27% a nível muscular e diminui em 54% no plasma. Devido sua importante função em células de rápida proliferação e ao sistema de varredura antioxidante (influencia a formação da glutationa), a glutamina torna-se essencial em situações críticas e sugere-se sua suplementação farmacológica.
O grau de comprometimento inflamatório e, ou infeccioso, presença de desnutrição, duração da doença e o tratamento escolhido podem interferir na dose utilizada.
FONTE: Programa Abbott de Especialização
- É o aminoácido mais abundante do plasma, correspondendo a aproximadamente 20% do total de aminoácidos circulantes.
- Sintetizada preferencialmente no tecido muscular.
- Seus precursores são asparagina e ácido glutâmico.
- É classificada como um aminoácido condicionalmente essencial (necessidade aumentada no trauma, septicemia, câncer)
- Tem grande importância na capacidade de defesa do organismo por influenciar no trofismo da barreira intestinal e função imune do intestino, através da ativação da enzima glutaminase intestinal e pelo transporte nas microvilosidades, prevenindo a deterioração do intestino e a translocação bacteriana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário ou sugestão para podermos melhorar!